sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Zona Azul em Patos, para que serve mesmo?


Sábado passado no Programa Café, Papo & Fato, falei sobre o absurdo que é a cobrança da “Zona Azul” da Prefeitura Municipal de Patos. Disse que fiquei sabendo que os “azulzinhos” têm - de acordo com o que um deles me falou - uma meta estabelecida a ser batida, e, se não fizerem isso, correm o risco de perder o emprego.

          
Não vejo nenhuma vantagem ao CONSUMIDOR que paga pelo serviço oferecido pela Zona Azul. Ao contrário, temos um desserviço sendo imposto, sem que o CONSUMIDOR possa dizer NÃO. O motorista ao parar o carro, é imediatamente abordado pelo “azulzinho” que obviamente quer “vender” um produto ao qual o cliente não pode se negar a comprar.

            Algumas perguntas surgem aqui:

·   Se eu pagar um estacionamento privado e meu carro sofrer algum dano, se for roubado ou qualquer outra coisa do tipo, como consumidor, tenho direito de cobrar reparação. E na “Zona Azul” esse direito me é assegurado?

· Como obviamente, ouvirei que não tenho direito a reparação nos danos, questiono: Esse pagamento não deveria ser opcional?

·  Se já pago uma porrada de impostos na cidade, se pago impostos para ter o carro, por que devo pagar para estacionar em VIA PÚBLICA?

·  Objetivamente falando, além de ter uma viatura do STTRANS servindo para coisa nenhuma, além de ligar a sirene e autuar (ou não) quem para em locais indevidos, que benefícios essa taxa tem para o consumidor?

·   Por fim, o dinheiro do produto que não quero comprar e sou OBRIGADO sob pena de multa a “usufruir” é utilizado para pagar a multa por excesso de velocidade do veículo da STTRANS, para pagar salários de quem me obriga a comprar o que não quero, ou tem outro uso desconhecido? Porque, na boa e de boa, o “cliente” não tem nenhum benefício nessa coisa toda.

Uma outra coisa absurda nisso tudo é o despreparo de muitos funcionários da STTRANS. Se já estou chateado por ser obrigado a comprar aquilo que não quero, me chateio ainda mais quando sou mal atendido por quem deveria no mínimo me tratar com cordialidade. 





Caco Pereira

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