segunda-feira, 6 de junho de 2016

AS inDEFINIÇÕES EM PATOS




O disse-me-disse da política, as conjecturas, as fofocas, enfim todos os ingredientes inerentes ao período eleitoral tomam conta da cidade de Patos nos últimos dias. Dois partidos roubam para si as atenções, PMDB e PSB. O primeiro em virtude de iminente apresentação do nome do Deputado Nabor Wanderley como pré-candidato da legenda à Prefeitura Municipal. O segundo em decorrência da indefinição quanto ao posicionamento no próximo pleito.

O PMDB parece apostar todas as fichas em Nabor que teoricamente tem mais chances de ser eleito, já que a prefeita Francisca Motta anda com a imagem bem desgastada e dificilmente conseguiria lograr êxito na disputa. No próximo dia 12 a pré-candidatura do deputado deverá ser anunciada, colocando fim em todas as especulações.

O que resta saber é se o ex-prefeito conseguirá registrar candidatura, já que o que mais se comenta nas ruas da Morada do Sol, é que Nabor enfrentará imensas dificuldades nesse processo em virtude de problemas de sua gestão quando prefeito de Patos. Seus aliados mais próximos dizem que não existe o menor impedimento e que Naborzinho será o nome do partido, e mais, que será o prefeito de Patos em 2017.

Já o PSB vive três situações distintas. Na primeira, pode lançar candidatura própria. Na segunda, compor chama com o PMDB e na terceira, sair em composição com PT e PCdoB.

O presidente estadual da legenda emitiu comunicado informando que essa decisão só será tomada após pesquisa. Na nota consideram-se apenas as duas primeiras possibilidades. Ou seja, candidatura ou composição com o PMDB.

O que acredito?

Nos últimos dias o PSB “dançou” mais que bêbado voltando pra casa depois da festa. Foi para um lado, foi para o outro, foi para frente, mas ainda não decidiu se anda sozinho, se abraça de vez o PMDB de Hugo Motta ou se cede aos flertes da esquerda.

 As evidências locais são de que o tal CAMPO DEMOCRÁTICO E POPULAR, composto por PSB, PT e PCdoB e que ainda tenta buscar PP e PDT pode acabar sendo realmente criado e colocar um pouco mais de fogo nessa disputa sempre muito polarizada.

Quanto ao que Edvaldo Rosas falou... Amanhã ele esquece. Eu conheço um caso mais ou menos assim.

O que penso?

Se o PSB PATOENSE optar por compor com o PMDB estará dando um enorme passo para se mostrar apenas um vassalo, um sustentáculo do poder alheio. É incoerente que o partido chame Hugo Motta de golpista por apoiar Cunha e Temer e depois resolva abraçar o pai do rapaz, juntar-se a ele na disputa pela prefeitura e esquecer de tudo o que aconteceu nos últimos meses em âmbito nacional.

Se compuser com o PT e PCdoB ou mesmo se mantiver candidatura própria, estará reafirmando suas origens e bandeiras de esquerda. Claro que as chances de vitória nas urnas parecem menores. Certamente terá uma disputa árdua, complicada, mas manterá na mente do povo de Patos, a ideia de que a ideologia do partido transforma-se em prática diária.
           
Obviamente tanto PT quanto PMDB querem o PSB em seu palanque. Não apenas por ser o partido do Rei, ops do Governador. Mas também por ter em Patos um vereador atuante, líderes respeitados na sociedade local e um enorme potencial de voto.
           
Seja qual for o resultado, a escolha do PSB poderá ser um fator de grande importância na decisão das eleições na Morada do Sol.

            Alheio a tudo isso, o deputado Dinaldinho Wanderley que também é pré-candidato a prefeito da cidade, segue realizando suas plenárias, prestando contas, espalhando notícias sobre seus projetos e proposituras, fazendo visitas e sendo acusado de campanha antecipada. Mas ele garante que não está em campanha. Está apenas informando suas ações parlamentares.

(carta dos presidentes do PT, PSB e PCdoB)
           
Bem, o que sei é que está marcado para quarta-feira (08) um encontro na Associação Comercial e Industrial de Patos, onde PT, PSB e PCdoB devem anunciar um possível desfecho das negociações entre os três.  Mas e a pesquisa que Edvaldo falou? Essa “pesquisa” é feita apenas com a “opinião” advinda de um certo Rei.





Caco Pereira
           

            

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